Qual a Melhor Opção?
Na vida de um empreendedor existem dois momentos que definem a história de seu negócio: a decisão de abrir uma empresa e a decisão de expandi-la. Por isso, estes dois momentos compartilham uma incerteza em comum: Devo utilizar Capital de Terceiros ou Capital Próprio?
O primeiro pilar que sustenta esta dúvida é: Qual capital é o mais caro? Geralmente, a resposta é unânime, capital de terceiros. Mas não se engane, esta é a opção errada.
Para entender melhor, continue lendo e entenda as vantagens e desvantagens de cada um dos tipos de financiamento:
Financiamento de Capital no Brasil
No Brasil é comum vermos as pessoas evitarem empréstimos a todo custo. De certa forma, elas estão corretas. Afinal, o Brasil está sempre no topo dentre os países com as maiores taxas de juros reais do mundo.
Entretanto, quando lidamos com finanças, é preciso termos em mente que uma boa informação é gerada, somente, a partir de dados e análises. Às vezes, o que parece ser bom, pode não ser tão lucrativo quanto aparenta.
Por isso, antes de decidir qual o tipo de financiamento de capital, existem observações que devem ser levadas em consideração:
- Aceitação ao Risco: O quanto você está disposto a se expor?
- Versatilidade: Qual seu grau de autonomia com cada modelo?
- Relacionamento: Qual o nível de relação com sócios ou empresas financiadoras?
Ter esse tipo de resposta em mente é o pontapé inicial para analisarmos a questão da origem dos recursos.
Portanto, para esclarecer os conceitos de Capital Próprio e Capital de Terceiros, vamos nos aprofundar em cada um destes.
Capital Próprio:
Este tipo de capital é formado pelos recursos originados do fundador, do sócio ou ainda por recursos originados de investidores que injetam capital em troca de participação.
Nesta modalidade, o empresário tem controle total. Deste modo, ele pode decidir com o que, onde e quando investir. No entanto, fica limitado à quantidade do seu próprio capital.
Para crescer, depende de uma estrutura orgânica, pautada, basicamente, no reinvestimento total ou de parte dos lucros.
Neste tipo de investimento, caso opte por um sócio, deve-se ter muito bem definida qual será a participação e quais serão as responsabilidades de cada um dos sócios no empreendimento.
Ter um sócio também pode ser vantajoso. Sobretudo quando levamos em consideração fatores como know-how (conhecimento do negócio) e estratégias de gestão. Por isso, é a opção mais cotada quando se trata de um empresário com perfil conservador ou tradicional.
Capital de Terceiros:
Formado por recursos externos à empresa, como empréstimos ou financiamentos bancários. Deste modo, o capital de terceiros permite um crescimento acelerado que vai além do que seria possível com os recursos próprios.
Conseguindo uma operação de maior potencial naturalmente têm-se uma geração maior de lucros. Nesse caso, o problema é que, além do retorno próprio esperado, o empresário precisa pagar as obrigações advindas com a obtenção deste capital (juros). Ou, no caso de ter optado por captar recursos com um investidor, fica com sua autonomia reduzida.
Se tratando deste tipo de recurso também é recomendável não comprometer como garantias itens essenciais à operação, como máquinas e equipamentos. Devido a essas características é uma opção ao perfil de empresários mais ousados.
Qual tipo de capital utilizar?
Decidir qual tipo de financiamento utilizar é uma escolha desafiadora. Essa escolha afeta o desempenho de sua empresa no longo prazo. Portanto, conte sempre com ajuda na hora de tomar uma decisão de tal porte.
Caso ainda tenha dúvidas sobre qual tipo de financiamento utilizar, leia nosso artigo:
Passo a passo: Financiamento do Capital de Terceiros ou Próprio
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