Quem nunca buscou ferramentas de gestão da qualidade para alcançar um objetivo dentro da empresa? Hoje, o nosso conteúdo servirá para guiar o seu caminho empreendedor!
Aumentar a qualidade na gestão em um negócio é uma atividade que muitas vezes pode parecer difícil, mas que feita em conjunto e tendo o apoio da tecnologia, pode se tornar mais prazerosa e fácil.
Quer saber como isto é possível? Continue lendo o nosso conteúdo.
Boa leitura!
Afinal, o que é a gestão da qualidade?
A gestão da qualidade é o exercício de supervisionar as atividades, tarefas e processos (inputs) usados para criar um produto ou serviço (output) para que possam ser mantidos em um padrão alto e consistente.
Em resumo, os especialistas consideraram quatro componentes principais da gestão da qualidade:
- Planejamento da qualidade;
- Garantia de qualidade;
- Controle de qualidade;
- Melhoria da qualidade.
A implementação de todos esses quatro componentes em uma organização é conhecida pela sigla SGQ.
Por isso, as ferramentas de gestão da qualidade concentram-se não apenas em auxiliar na qualidade das saídas (produtos e serviços), mas também nas entradas – as tarefas e processos que criam as saídas.
Qual o verdadeiro objetivo da gestão da qualidade?
A qualidade em si não é um programa ou uma disciplina. Não termina quando você atinge um determinado objetivo.
Qualidade requer viver em uma organização com uma cultura de qualidade bem estabelecida, onde todos experimentam e entendem a necessidade de se comprometer com seus valores.
A qualidade é uma corrida pela melhoria contínua sem linha de chegada. Uma obrigação na Indústria 4.0, incluída.
Em um nível mais geral, qualidade significa fazer a coisa certa para seus clientes, seus funcionários, suas partes interessadas, seus negócios e o ambiente em que todos operamos.
Em outras palavras, isso significa que quando falamos em gestão da qualidade, não nos limitamos aos produtos da empresa, mas a todo o ambiente de trabalho.
Ao implementar a gestão da qualidade, as empresas podem não apenas ter a garantia de seu processo de inspeção de produtos.
Isso vai muito além do processo de inspeção.
Na verdade, está criando uma cultura de qualidade global em um ambiente corporativo – uma cultura que afeta a empresa do início ao fim.
Portanto, idealmente, a gestão da qualidade afeta todo o processo de produção.
8 ferramentas de gestão da qualidade que ajudarão o seu negócio!
Segue, abaixo, uma lista de ferramentas de gestão da qualidade que servirão para te ajudar a conseguir ótimos resultados na sua empresa. Confira:
1. Fluxograma
Esta é uma das ferramentas de gestão da qualidade essencial para o departamento definir seus processos e como eles devem acontecer. Aqui, temos uma representação gráfica das fases do projeto e sua sequência por meio de figuras geométricas e setas indicativas.
Isso facilita a compreensão e cria um ambiente de trabalho ordenado e unificado.
Este fluxograma pode ser utilizado por qualquer empresa e ajuda a desenvolver um conhecimento geral da estrutura do negócio. Essa abordagem ajuda a definir as áreas responsáveis por cada etapa e como cada etapa deve ocorrer sem perder nada ou entregar nada além do prazo.
Dessa forma, desvios e execução incorreta do processo podem ser evitados. Com uma compreensão clara de todas as etapas, todo o processo pode ser reavaliado ou completamente alterado, se necessário.
2. Diagrama de Ishikawa
Também conhecido como diagrama espinha de peixe ou diagrama de causa e efeito, essa ferramenta foi projetada para identificar o que pode causar um problema (causa) e suas consequências (efeito). Embora possa ser usado em qualquer segmento de mercado, é mais comum na indústria.
As causas do problema são divididas em 6Ms (matéria-prima, máquina, método, mão de obra, meio ambiente e medida), de cada um dos quais podem ser derivadas várias causas raiz.
Matéria-prima: matéria-prima utilizada que não estava em conformidade para realização do trabalho;
Máquina: erros no maquinário;
Método: práticas e procedimentos para execução do trabalho e o quanto o formato de trabalho ocasionou o problema.
Mão de obra: dificuldades da equipe na execução do processo;
Meio Ambiente: fatores climáticos e situações de mercado, por exemplo.
Medida: monitoramento e levantamento de dados feito de maneira incorreta;
3. PDCA
A terceiras das ferramentas de gestão da qualidade que separamos é bastante conhecida e utilizada por muitas empresas é o PDCA, pois é aplicável a qualquer campo de trabalho. Baseia-se em quatro pilares fundamentais que facilitam a formulação, execução, acompanhamento e melhoria de projetos, daí o seu nome. Eles são:
- Planejar (plan): determinar ações e metas;
- Executar (do): realizar, de fato, o planejamento;
- Verificar (check): verificar dados e resultados conseguidos;
- Agir (act): analisar resultados, descobrindo melhorias e ações de correção.
É um ciclo interminável, pois está sempre em busca de melhoria de processos e mitigação de riscos.
A melhoria contínua incentivada pelo PDCA pode dar à sua organização uma vantagem competitiva distinta sobre a concorrência. O aumento da produtividade e eficiência devido ao uso do ciclo PDCA irá melhorar a rentabilidade do seu negócio e a satisfação do cliente a médio e longo prazo.
4. Diagrama de Pareto
Um Diagrama de Pareto é um esquema composto por gráficos de barras ordenados que são usados para facilitar a visualização e comparação de uma série de grupos de dados em uma empresa.
Com os gráficos apresentados junto com os dados coletados, fica mais fácil entender quais grupos são mais importantes para encontrar uma solução adequada.
Também ajuda a encontrar os problemas mais importantes – medindo-os em várias categorias. Além disso, o método mede os efeitos das mudanças no processo, distingue causas gerais de causas específicas, etc.
Para aplicá-lo, alguns passos são essenciais, entre eles:
a) estabelecer um propósito;
b) determinar as causas e formas de medição;
c) estabelecer periodicidade;
d) definir a maneira de coleta de dados;
e) analise os dados
f) construa o Diagrama.
Depois que os dados forem coletados, faça um exame minucioso para identificar o que não está funcionando.
5. Análise SWOT
Em português, a sigla SWOT é chamada de FOFA, que significa Força, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. A ferramenta faz parte de uma técnica de gestão utilizada para melhorar a vantagem competitiva de uma empresa no mercado. Também permite a reparação de falhas que possam comprometer o negócio.
Uma análise SWOT identifica os pontos fortes e fracos de uma empresa através de 4 conceitos:
- Força: representa a vantagem que a empresa tem na concorrência. Exemplo: Quais processos de negócios são bem-sucedidos? Quais ativos sua equipe possui, como conhecimento, educação, habilidades e reputação? Também pode estar relacionado aos atributos da marca da sua empresa.
- Oportunidades: Aspectos internos e externos que tendem a promover melhorias. Exemplo: O mercado que você atua está em expansão e você vai agregar clientes? A empresa pode aproveitar eventos futuros para expansão dos negócios? Os clientes estão satisfeitos com os produtos oferecidos?
- Fraquezas: Comparada aos concorrentes, a empresa possui pontos fracos ou falhas que podem prejudicar seu desempenho. Exemplo: Os processos de negócios precisam ser melhorados? Sua empresa precisa de ativos tangíveis, como dinheiro ou equipamentos? Existem lacunas em sua equipe que estão dificultando o processo?
- Ameaças: Tendências de mercado que podem representar riscos para o negócio. Exemplo: As mudanças no comportamento do consumidor impactarão negativamente o seu negócio? Existem tendências de mercado que podem ser uma ameaça? A expansão e a inovação de produtos de empresas concorrentes também são bons exemplos.
6. Cartas de controle
As cartas de controle são usadas para indicar a inclinação de um ponto de observação em um determinado período de tempo. Essa abordagem destaca mudanças no processo normal de produção, detectando defeitos e variáveis.
Os limites de controle são calculados com base nos dados anteriores, aplicando fórmulas simplificadas. Dependendo da especificação do material, podem ser utilizados dados variáveis (derivados dos resultados obtidos) ou por propriedade.
Os principais benefícios das cartas de controle são:
- Aumentar a porcentagem de produtos que podem atender aos requisitos do cliente;
- Reduzir retrabalho e desperdício;
- Reduzir custos de fabricação;
- Informações importantes sobre melhoria de processos.
7. Six Sigma ou Seis Sigma
Seis Sigma é uma abordagem de gerenciamento de programas que se concentra na qualidade e nos resultados financeiros.
O objetivo desta sétima selecionada das ferramentas de gestão da qualidade é facilitar a mudança just-in-time em empresas que buscam melhorar continuamente processos, produtos e serviços a um custo menor.
O principal objetivo é incentivar o foco no que é importante para o cliente e como alcançá-lo. Portanto, a razão pela qual essa ferramenta existe é a satisfação geral dos consumidores.
Benefícios do Seis Sigma:
- reduzir custos organizacionais;
- clientes potenciais e fidelização de clientes;
- cancelar atividades que não agregam valor à empresa;
- Maior envolvimento entre as equipes;
- Melhorar significativamente a produtividade e qualidade dos produtos e serviços;
- mudança de cultura organizacional;
- Reduza a variação do processo.
Conclusão
Como vimos neste conteúdo, as ferramentas de gestão da qualidade são fundamentais para facilitar a aprimorar a rotina dos colaboradores do seu negócio.
Nós, da UCJ, estamos sempre em busca de aprimorar os nossos processos e facilitar a rotina de muitas pessoas.
Caso tenha alguma dúvida, converse com um de nossos especialistas!
Até o próximo conteúdo.