Não possuir um planejamento financeiro pode causar diversos problemas na sua vida pessoal e impactar em diversas áreas. Quem não possui controle sobre o próprio dinheiro pode acabar:
- Gastando mais do que o necessário;
- Se enrolando com as dívidas e juros;
- Arruinando suas finanças.
Para evitar que isso aconteça, é muito importante organizar todas as suas finanças pessoais.
Se você ainda não iniciou, não se preocupe: você não está sozinho. De acordo com uma pesquisa do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) de janeiro de 2019, 36% dos brasileiros não administram suas finanças pessoais. Mas chegou a hora de mudar isso, e para te ajudar, separamos algumas estratégias infalíveis para te ajudar com as finanças pessoais. Confira agora!
1. Faça um diagnóstico das suas finanças
Para dar o pontapé inicial na organização do seu dinheiro é importante saber exatamente a situação atual que você se encontra e quais são os seus principais gastos. Sem esse passo é impossível criar um bom planejamento, já que saber o quanto entra e sai de seu bolso a cada mês é essencial.
Uma boa forma de realizar essa tarefa é separar seus gastos por categoria para visualizar o que mais consome seu salário, permitindo assim que sejam identificados os valores despendidos de forma desnecessária para cortá-los e economizar.
Lembre-se de levar em conta despesas como:
- Alimentação (supermercados e restaurantes);
- Moradia (água, luz, condomínio, aluguel, IPTU, gás, etc.);
- Saúde (consultas, medicamentos, pagamento de convênio);
- Transporte (ônibus, carro, gasolina, estacionamento, aplicativos de carros);
- Serviços (internet, plano de telefone, tv a cabo, streammings);
- Lazer (viagens, compras, passeios);
- Dívidas (financiamentos, parcelas atrasadas, juros);
- Casa (faxina, gastos com reformas e manutenção, produtos de limpeza);
- Educação (cursos, livros, material escolar, mensalidades).
Uma boa forma de registrar esses gastos é utilizando aplicativos de controle financeiro pessoal, planilhas ou até mesmo um caderninho de anotações. Independente de como você decida fazer, guardar tudo e criar o hábito de realizar esse registro é um passo fundamental para o sucesso da organização financeira.
2. Avalie e negocie suas dívidas
Após registrar sua situação, você terá em mãos cada uma das dívidas que possui em seu nome e poderá estudar a melhor forma de quitá-las. Para isso, você pode entrar em contato com as empresas responsáveis e tentar negociar valores e taxas de juros de forma a garantir um bom negócio para os dois lados.
Lembre-se: elas devem ser prioridade neste primeiro momento para não ficarem em aberto e acabarem se tornando uma bola de neve, te endividando ainda mais.
3. Monte um orçamento de gastos mensal
Utilizando seu diagnóstico como base você poderá obter uma média de quanto é necessário gastar conforme cada categoria. Assim, será possível realizar um orçamento de gastos mensal.
De forma geral, essa etapa consiste basicamente em estimar suas despesas e receitas pelo período, estabelecendo um valor máximo de gastos para cada uma delas.
Uma boa forma de realizar essa atividade é subdividir as categorias, onde uma parte do seu salário será destinado para gastos essenciais (todas as contas básicas que precisam ser pagas mensalmente, como aluguel, água, energia, transporte, etc.), outra para seus hobbies e lazer, e outra para a reserva de emergência, que será utilizada em casos de dívidas que podem aparecer de surpresa (sabemos que por mais que a gente se organize sempre tem, né?!)
A partir dessa organização no orçamento será muito mais fácil ter o controle e acompanhar a evolução da sua vida financeira, permitindo assim uma melhor acomodação dos gastos e a possibilidade de flexibilização no seu dia a dia.
4. Guarde parte do seu dinheiro
Caso você ainda não faça isso, recomendamos que não perca tempo e defina uma parte da sua renda que possa ser guardada mensalmente.
A partir da realização dos passos anteriores a ideia é que você já tenha eliminado todos os tipos de gastos desnecessários e estabelecido limites, permitindo assim que parte da sua renda seja guardado.
Esse dinheiro que você irá guardar pode ser destinado de duas formas:
- Criação de uma reserva de emergência: será destinada para aquele dinheiro que você não sabe quando irá ser necessário, mas vai estar disponível para qualquer imprevisto ou emergência que ocorrer, permitindo assim que você evite problemas financeiros caso necessite de um valor extra.
Para alguns educadores financeiros, o ideal é guardar de 10% a 30% do que você recebe e um bom fundo possui no mínimo o equivalente a seis salários mensais. Assim, se você recebe R$ 1000 por mês, deverá ter o equivalente a R$ 6000 guardados como reserva.
- Investimento do dinheiro: Essa segunda forma de reservar seu dinheiro já é um pouco mais arriscada, mas válida para aquelas pessoas que não desejam deixar seu dinheiro parado.
É muito importante que você possua certo conhecimento para realizar essa atividade e ele deve ser aplicado em investimentos que possam te proporcionar bons retornos, condizentes com seus objetivos.
É importante também saber que o tipo de investimento depende muito do seu perfil pessoal. Para quem tem um perfil de investidor mais agressivo, uma boa dica é aproveitar as aplicações mais arriscadas, como o investimento em ações da bolsa, por exemplo. Para um perfil mais conservador, o ideal é buscar opções mais estáveis, como a renda fixa (CDB, Tesouro Direto, etc.)
5. Estabeleça objetivos
Após passar por todas as etapas anteriores, você já estará pronto para pensar em como gastar seu dinheiro no futuro e se planejar para isso.
Seja guardar dinheiro para uma viagem, comprar um apartamento ou realizar um curso, é importante ter essas metas bem definidas e traçar estratégias específicas para que o atingimento ocorra sem te deixar em apuros financeiros.
Pensando nisso, você pode traçar cada um dos seus objetivos e criar uma poupança com valor fixo mensal, por exemplo, permitindo assim que o resultado seja alcançado.
Dica Bônus!
Além de realizar cada um dos passos anteriores, é muito importante buscar também um maior entendimento intelectual sobre o assunto e novas formas ou meios de gerir informações. Assim, outras estratégias importantes são:
Invista na leitura sobre o tema
A leitura é um dos melhores caminhos para você aprender a lidar com seu dinheiro e pode te dar novas ideias. Pensando nisso, separamos alguns bons títulos que vale a pena você conhecer.
Nesse livro, é apresentada de maneira simples a de forma simples a forma que pessoas ricas ensinam seus filhos sobre dinheiro, perpetuando a riqueza.
Atualmente possui mais de 9 milhões de exemplares vendidos no Brasil e 30 milhões de cópias em 80 países, e se tornou referência no que diz respeito ao cuidado com as finanças.
Escrito pelo milionário americano Harv T. Eker, neste livro você poderá conhecer um pouco mais sobre a história de sucesso do autor e como é possível mudar de vida com ajuda da substituição de crenças negativas relativas ao dinheiro por uma mentalidade de riqueza.
Tomando como base os segredos de sucesso dos antigos babilônios, esse livro traz lições sobre como multiplicar riqueza e solucionar problemas financeiros.
Nele, o autor George S. Clason mostra soluções sábias e atuais para evitar a falta de dinheiro, com dicas de como não desperdiçar recursos durante tempos de opulência.
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Então lembre-se: tempo é dinheiro. Não perca o seu!
Coloque em prática as dicas que aprendeu neste artigo e transforme sua vida financeira. Se precisar de ajuda, fale com um de nossos especialistas, estamos prontos para te ajudar!