No Brasil, a maioria dos negócios fecham as portas por falta de acompanhamento preciso das suas receitas e despesas. É o que diz a pesquisa do SEBRAE, lembrando que é impossível manter uma organização lucrativa sem controle sobre o fluxo de caixa!
E você, tem investido nessa atividade em sua empresa? Continue a leitura para saber o que é o fluxo de caixa, qual a sua importância, os seus tipos e os passos para aplicar esse controle no seu negócio. Vamos lá!
O que é e qual a importância do fluxo de caixa?
O fluxo de caixa é fundamental para monitorar o dinheiro que entra e sai em determinado período da empresa, geralmente mensal ou anual. Ele mostra a movimentação de recursos financeiros, ajudando a:
- Otimizar a tomada de decisões financeiras;
- Analisar e entender a saúde financeira da empresa;
- Gerenciar as finanças;
- Cumprir regulamentações;
- Avaliar o desempenho da organização;
- Prever dificuldades de caixa;
E mais.
O registro do fluxo de caixa é formado por um relatório que organiza as movimentações, formando um verdadeiro mapa financeiro da empresa. A partir dos dados que guarda, o seu controle guia a liderança em questões como despesas fixas e variáveis, faturamentos e mais.
Com o registro, fica mais fácil prever o saldo final, fazer planejamentos financeiros, tomar decisões coesas dentro da realidade empresarial e mais. A organização que não exerce esse controle pode facilmente perder o acompanhamento das suas finanças, ficando no prejuízo.
Siga a leitura para entender mais sobre a ferramenta e evitar dores de cabeça!
Conheça os tipos de fluxo de caixa
Você leu sobre fluxo de caixa de um modo geral, mas há diferentes tipos. Veja a seguir:
Fluxo de caixa operacional
O fluxo de caixa operacional é o clássico, mais comum, contando com receitas, despesas, impostos e juros de um determinado período para análise. Funciona mostrando as entradas e saídas financeiras da corporação.
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Fluxo de caixa direto
O fluxo de caixa direto registra recebimentos e pagamentos das atividades empresariais, sem contar com os descontos. O controle é, normalmente, diário, separado por categorias para que os dados fiquem sempre organizados e disponíveis.
Fluxo de caixa indireto
O fluxo de caixa indireto é uma ferramenta de contabilidade que, ao contrário dos outros, não reflete as entradas e saídas, mas os dados contábeis que variam em um determinado período de tempo.
Fluxo de caixa projetado
O fluxo de caixa projetado, como o próprio nome indica, é uma projeção da movimentação financeira para que a empresa possa se preparar para o futuro, evitando problemas que danifiquem a saúde do caixa.
Fluxo de caixa livre
Esse fluxo de caixa calcula os recursos que ficaram livres, ou seja, o que sobrou de dinheiro depois que todas as despesas foram pagas. É útil para que a equipe possa fazer uma estimativa do crescimento do negócio.
Entenda como aplicar o fluxo de caixa em sua empresa
Mas, afinal, de que forma você pode aplicar o fluxo de caixa em sua empresa? Entenda mais sobre a prática a seguir:
Registrar as movimentações financeiras
Não confie em memórias ou mesmo em registros físicos para saber quanto de dinheiro é recebido e movimentado na empresa. Esses erros podem custar caro. O essencial é contar com registros feitos por softwares que controlam todos os pagamentos, assim, nem um centavo passa sem ser contabilizado.
Categorizar as despesas e receitas de forma correta
Não basta registrar todos os valores que entram e saem, é preciso que esse controle seja feito de forma organizada e facilmente entendível por todos os colaboradores envolvidos. Então, categorize as informações, com nomes como “despesas operacionais”, “fornecedores”, “comissões” e mais.
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Projetar os próximos meses do negócio
Com o devido controle do fluxo de caixa através dos meses, a sua equipe poderá identificar uma média de valores, uma previsão em relação aos gastos e aos ganhos através de um ano. Assim, vocês poderão usar esses dados para um futuro planejamento financeiro adequado.
Além dos passos acima, siga algumas dicas importantes:
- Registre qualquer valor que entra e sai da empresa, até mesmo os mínimos gastos e pequenas movimentações;
- Controle o estoque, é a partir dele que toda a empresa funciona;
- Avalie o seu capital de giro para garantir que as operações funcionem mesmo em tempos difíceis.
Falar da saúde financeira de empresas é sempre um assunto complicado. Organizações precisam contar com profissionais capacitados para tratar de cálculos complexos, otimizações profundas e práticas precisas.
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