Bons resultados financeiros nem sempre são indicativos de saúde empresarial. Uma boa gestão de pessoas é essencial para que empresas tenham um desempenho satisfatório nas áreas em que atuam e frente ao mercado. Neste artigo discorreremos sobre a importância das políticas de RH (recrutamento, treinamento e manutenção do alinhamento de membros com a estratégia da empresa) dentro da gestão empresarial.
Ao longo dos anos, a aplicação de políticas de RH nos mais diversos setores empresariais têm se mostrado um fator de relevante importância para otimizar a tomada de decisões e resolver problemas internos, primeiramente, porque é dentro das companhias onde as pessoas passam a maior parte das suas e vidas e também porque empresas não se desenvolvem sem pessoas que estão realmente dispostas a ajudá-la frente aos desafios propostos. É responsabilidade do setor de RH decisões a respeito de promoções, aumento de salários e recrutamento dentro das empresas. Além disso, organizações com foco na estratégia reconhecem bem a importância de manter os empregados alinhados e comprometidos a ela. Dessa forma, o RH deve realizar um minucioso trabalho no alinhamento do perfil dos membros com os objetivos da instituição. O setor deve privilegiar, essencialmente, os resultados finais da empresa com a qualidade e satisfação dos talentos que a compõe.
1º RECRUTAMENTO
A fase de recrutamento é de extrema importância para qualquer empresa. Nela que muitos dos futuros empregados possuem o primeiro contato direto com a instituição. Nesse momento, é essencial que não só o candidato passe uma boa impressão, mas a companhia também o faça, pois, a partir daí o participante se sente motivado e disposto a integrar a equipe realizando o seu melhor. As táticas de recrutamento variam de empresa para empresa, o mais importante em qualquer um dos modelos adotados é atrair candidatos conformes com os valores e a visão da companhia. As empresas referência em Rh geralmente analisam a conformidade dos candidatos através da aplicação de provas, realização de dinâmicas e por fim, a realização de uma entrevista.
2º TREINAMENTO
Após o recrutamento, é essencial que a empresa realize um treinamento dos candidatos aprovados. É necessário que o gasto com o treinamento não seja visto apenas como mais um custo, mas sim como um investimento, visto que, as pessoas em treinamento são potencias empregados que serão responsáveis pelo desenvolvimento da companhia no futuro.
Durante essa fase, a empresa deve manter as pessoas em treinamento alinhadas à sua estratégia, transmitindo a elas a sua razão de existir, sempre mostrando valor naquilo que é realizado por ela. Além disso, é necessário que haja capacitação técnica, dentro do que é necessário para executarem seu trabalho de forma eficiente e satisfatória. É de extrema importância que durante esse período os candidatos estejam em constante avaliação, para detecção de possíveis inconformidades.
3º MANUTENÇÃO DO ALINHAMENTO DOS MEMBROS E MOTIVAÇÃO DOS MESMOS
Passadas as fases de recrutamento e treinamento, a empresa possui novos membros, mas ao longo do tempo, para obtenção de bons resultados, é necessário que eles continuem motivados e alinhados à estratégia da organização. As companhias se valem das mais diversas estratégias para chegar a esse objetivo. A avaliação de desempenho, por exemplo, é muito realizada para checagem do rendimento dos funcionários e solução de possíveis limitantes, além disso, é importante que essa seja acompanhada de um feedback para que o empregado saiba seus pontos fortes e os de melhoria. Participação acionária, distribuição de lucros e remuneração por resultados têm sido estratégias muito usadas e eficientes, como motivadores para que o funcionário continue na empresa trabalhando com alto rendimento. A aplicação de pesquisas de clima também é válida, visto que um bom ambiente de trabalho proporciona bons resultados.
Através de um bom corpo técnico na equipe de RH e adoção de políticas que sejam eficientes e condizentes com a estratégia da companhia, a mesma possuirá funcionários mais alinhados, motivados e comprometidos, tornando possível a otimização da tomada de decisões e da resolução de problemas dentro da organização.
Escrito por: Carlos Eduardo Gentil – Consultor UCJ